terça-feira, 5 de abril de 2011
Cultura digital
O vídeo deixa um sabor a trágico. Há no filme um desequilíbrio de arrepios: coisificação, memória descorporizada e fragmentada, espaço apocalíptico... E nem os textos de Lévy conseguem reequilibrar esse sentimento. Ainda assim, sejamos nós "citadinos" (que fazem uso natural e inconsciente das tecnologias) ou "provincianos" (desalmados amantes de toda a novidade tecnológica), somos inevitáveis e inadiáveis intérpretes desta virtualidade espacial e temporal: como pais e como professores, ao passo acelerado das novas gerações já nascidas, criadas, educadas na rede virtual das relações, das transacções, da própria vida.
Mas eu estou aqui assim realmente a comunicar porque essa rede existe, porque os novos meios me permitem ganhar tempo ao tempo e espaços ao espaço.
Para nós professores é uma revolução sem precedentes: o conhecimento e a sua transmissão, a memória e a sua comunicação já não são propriamente nossos.
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